O mundo vive, mais uma vez, a experiência de seleção das espécies. A outrora divisão por capacidade de adaptação ao ambiente físico e geográfico, converteu-se agora no desafio de sobreviver ao universo da inteligência tecnológica. Esse sistema de seleção chamado de máquina Darwiniana por Piérre Lévy, em "O que é Virtual", consiste em princípios que aplicam-se, ao mesmo tempo, à ecologia das espécies vivas, entre os grupos humanos considerados como meio de desenvolvimento das representações, à economia de mercado ( populações de produtores, de consumidores de bens), ao psquismo individual entendido como sociedade de pensamentos de módulos cognitivos, aplicam-se ao funcionamento do cérebro, enfim, compreendido segundo os princípios do darwinismo neural".
Lévy diz que a máquina darwiniana é ainda mais inteligente se funciona fractalmente. Para ele, o mercado pode ser considerado como uma máquina darwiniana eficaz. Sendo composto por organizações que esperam desse novo homem um perfil tecnologicamente avançado, expurga os que não se adaptaram ao meio e aceita aqueles que tiveram uma aprendizagem individual. Como destaca o autor ,"o cérebro é ao mesmo tempo o resultado do processo darwiniano na escala da evolução biológica e na escla da aprendizagem individual. Ademais, ele integra vários tipos de 'populações que aprendem' de escalas diferentes: grupos de neurônios, mapas extensos de zonas sensoriais, sistemas de regulações globais".
Virtual e real
"O Virtual", de Daiana Costa, cita que as infraestruturas de comunicação e as tecnologias da comunicação sempre estabeleceram estreitas relações com as formas de organização econômicas e políticas.